segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ética Profissinal e Pirataria

Há alguns anos a ética profissional vem sendo levada bem mais a sério nas empresas. Esse tipo de mudança de comportamento influenciou até mesmo na mediação dos advogados em casos de assédio moral e, mais recentemente, de quebra de sigilo dos computadores utilizados por pessoas sob suspeita.
Cada vez menos profissionais acreditam que suas ações não influenciam na performance das empresas. E cada vez mais eles estão errados. Basta analisar quantas perdas as empresas ainda enfrentam por causa da gestão ineficiente do acesso à internet. Antes disso, por causa da falta de ética profissional no que se refere à navegação na web.
Geralmente o problema tem início no próprio código de conduta das empresas, que não determina claramente o que os funcionários e colaboradores podem ou não acessar durante o horário de expediente. Algumas organizações, principalmente as que contam com suporte terceirizado, chegam a bloquear o acesso das máquinas a sites de relacionamento, como Orkut e MSN. Mas isso só não é nem de longe suficiente para garantir que nenhum hacker invada o sistema e se aproprie dos dados pessoais do usuário e, pior ainda, da empresa.
O Brasileiro está entre os países com maior número de usuários conectados à Internet, e isso tem um lado bom e um ruim: bom por causa da interação com a tecnologia e com o mundo inteiro, entre outros motivos, e ruim pelo risco que isso representa.
Um fato relevante sobre a Internet é o plágio, já que é muito comum as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador raramente melhora algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador é um ente daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao contrário, gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe, tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual"(Augusto C. B. Areal) Ao fazer uma cópia de um material da Internet, deve-se ter em vista um possível melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro autor, tentando-se, assim, ao máximo, transformar a Internet num meio seguro de informações.
Nesse consenso, o usuário da Internet deve ter um mínimo de ética, e tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. O usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou melhorando informações já existentes, quanto preservando a integridade desse conjunto. Ele deve ter em mente que algum dia precisará de informações e será lesado se essas informações forem ilusórias.
Será que as pessoas pagariam se as músicas, filmes e alguns softwares fosse mais baratos? Algumas evidências levam a crer que as pessoas estariam dispostas a pagar se o preço fosse mais razoável. Um exemplo é o mais recente disco da banda inglesa Radiohead. O grupo - gozando de um status diferenciado em relação à maioria dos outros artistas, já que tem uma carreira consolidada - resolveu abrir mão de gravadoras e lançar seu disco na internet. Além disso, ofereceu aos fãs a opção de pagar pelo disco a quantia que desejassem. O resultado foi que a banda faturou cerca de US$ 10 milhões. Outro exemplo é o pujante cinema nigeriano (1,2 mil filmes por ano). Até poucos anos, a pirataria imperava no mercado do país africano. Os produtores acabaram conseguindo baratear tanto o preço do DVD que a pirataria se extinguiu e, atualmente, a imensa maioria das cópias vendidas pelas ruas são legais. O problema da pirataria é um problema de demanda e oferta. Se você tem um produto caro, você tem que baixar para ele vender. O valor do produto simbólico ainda persiste, o que pesaria na hora da escolha.
O que acontece no Brasil? Não precisa ser um professor de filosofia ou um sociólogo para reconhecer que nós somos tolerantes com a ilegalidade, tolerantes até emais. São raras as pessoas que sentem-se culpadas por ter um software pirata instalado em seu computador. Sentimos-nos culpados por usar o Windows pirata? É evidente que a ineficiência do Estado nesse ponto é talvez a principal causa que leva as pessoas a não obedecerem às leis. Por certo, a ilegalidade funciona em nosso país como um incentivo. Em nosso meio, a ilegalidade é mais vantajosa. Se o contra-incentivo à ilegalidade - que seria o reconhecimento de que ela é menos vantajosa que o comportamento dentro da legalidade - conta menos na ponderação das conseqüências da ação, a tendência natural é que as pessoas se sintam estimuladas a não respeitarem as leis. A probabilidade de uma ação ilegal não ser punida é um convite à sua prática.
É o Jeitinho Brasileiro.

Referências:
www.wikipedia.org
http://agguinaldopavao.blogspot.com/
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/
http://www.administradores.com.br/noticias/etica_profissional_e_seguranca_das_empresas/19912/

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ética, Moral e Justiça

Ética/Moral:
A ética (palavra originada diretamente do latim ethica, e indiretamente do grego ηθική, ethiké) é um ramo da filosofia, e um sub-ramo da axiologia, que estuda a natureza do que é considerado adequado e moralmente correto. Pode-se afirmar também que Ética é, portanto, uma Doutrina Filosófica que tem por objeto a Moral no tempo e no espaço, sendo o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.
Define-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos: enquanto a moral é normativa, a ética é teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. O termo moral significa tudo o que se submete a todo valor onde devem predominar na conduta do ser humano as tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas aptidões constituem o chamado sentido moral dos indivíduos.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.
Modernamente, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, freqüentemente incorporados à lei pública. Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional
Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu método analítico, jamais será normativa, característica esta, exclusiva do seu objeto de estudo, a Moral. Portanto, a Ética mostra o que era moralmente aceito na Grécia Antiga possibilitando uma comparação com o que é moralmente aceito hoje na Europa, por exemplo, indicando através da comparação, mudanças no comportamento humano e nas regras sociais e suas conseqüências, podendo daí, detectar problemas e/ou indicar caminhos. Além de tudo ser Ético é fazer algo que te beneficie e, no mínimo, não prejudique o "outro".

Justiça:
O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio).
Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos.
Encontramos na estátua da justiça três aspectos que a devem caracterizar:
- Cega, pois deve ser isenta e imparcial;
- A balança, pois deve ter discernimento para avaliar as provas apresentadas;
- A espada, para exercer o poder de decisão.
O Poder Judiciário no Estado moderno tem a tarefa da aplicação das leis promulgadas pelo Poder Legislativo. É boa doutrina democrática manter independentes as decisões legislativas das decisões judiciais, e vice-versa, como uma das formas de evitar o despotismo.
Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido universal).
A justiça implica, também, em alteridade. Uma vez que justiça equivale a igualdade, e que igualdade é um conceito relacional (ou seja, diferentemente da liberdade, a igualdade sempre refere-se a um outro, como podemos constatar da falta de sentido na frase "João é igual" se comparada à frase "João é livre"), é impossível, segundo Aristóteles e Santo Tomás de Aquino praticar uma injustiça contra si mesmo. Apenas em sentido metafórico poderíamos falar em injustiça contra si, mas, nesse caso, o termo injustiça pode mais adequadamente ser substituído por um outro vício do caráter.

Referências:
www.wikipedia.org
http://www.coladaweb.com/filosofia/moral-e-etica-dois-conceitos-de-uma-mesma-realidade
http://www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=686

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ética ao longo da História

Etimologicamente, Ética radica de palavra grega ethos, que significa costume. Mas os costumes são determinados pelos valores morais e pelas leis vigentes, as quais condicionam a conduta humana numa determinada época. Assim se explica, por exemplo, que repudiemos a escravatura mas que sejamos capazes de perceber que á luz da época era uma prática considerada normal por estar dentro dos parâmetros consensuais vigentes.
A evolução do conceito de ética tem sido determinados pela mudança de hábitos, costumes sociais e padrões morais que determinam a conduta dos indivíduos perante a sociedade onde se inserem, ao longo de várias épocas históricas, mas também da moral e das leis vigentes. É nesta perspectiva que surge a Ética. Importa então saber quais os critérios que determinaram, ao longo da História, o padrão de conduta que as sociedades foram adotando para definir o comportamento ético.
Há uma enorme diversidade de critérios e condicionantes sociais que podem determinar as regras de conduta do indivíduo em diversas épocas ou numa mesma época. Por exemplo, muitas sociedades tribais encaram o nudismo como fato normal. Mas será normal que um cidadão ocidental passei, nessas condições, pelas ruas da cidade? Com certeza não, será considerado atentado ao pudor, no entanto o nudismo é aceito em determinadas épocas , locais e/ou circunstancias. Somos assim chegados a um dos critérios fundamentais que determina as regras de conduta do um indivíduo: a pressão e o contexto social. Através deste critério, a sociedade pressiona o indivíduo a adotar determinados comportamentos que, não sendo respeitados, poderão ser impostas através de normas civis, as leis.

Ética e a civilização Grega.

A Ética tinha, entre os Gregos, uma relação muito estreita com a Política, tendo como base a cidadania e a forma de organização social. Entende-se porque. Atenas era o ponto de encontro da cultura grega onde nasceu uma democracia com assembléias populares e tribunais e as teorias éticas incidiam sobre a relação entre o cidadão e a polis ( cidades-estado), em que a conduta do individuo era determinante para se obter o bem-estar coletivo. Apesar de diferenças conceptuais de várias correntes filosóficas ( pode-se falar se uma aristotélica , de uma ética socrática ou platônica), pode-se dizer que todas tem um denominador em comum: o homem deverá pôr seus conhecimentos a serviço da sociedade, de modo que cada um de seus membros possa ser feliz.

A Ética na idade média.

Na idade média o conceito de ética altera-se radicalmente. Desliga-se da natureza para se unir com moral cristã. Durante muitos séculos a influencia da igreja impede que nas sociedades européias a Ética se afaste das normas que ela própria dita: Deus é identificado como o Bem, a Justiça e a Verdade, o modelo que todos devem procurar seguir para atingir a felicidade e a Salvação. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino são expoentes máximos da Idade Média, coincidindo na defesa do princípio de que só encontro do Homem com Deus lhe permitirá atingir a felicidade. Para isso será, no entanto necessário respeitar as regras que a igreja impõe. Ética e Moral fundiam-se numa mistura que a igreja considerava perfeita. Durante este período a Ética deixou de ser opção ou orientação para indivíduos. Para ser imposta, confundindo-se com a Religião e a Moral.

Contemporânea.

A grande ruptura no conceito de ética surge, porem, na Idade Contemporânea, quando se começam a definir alguns ramos diferenciados aplicados aos diferenciados campos do saber e das atividades do ser humano. No século XIX a Ética deixa de ser apenas normativa, de se limitar a classificar as ações do ser humano como boas e más, e começa a surgir a noção de “Ética aplicada”, que estabelece as regras das áreas especificas e analisa os comportamentos adequados a seguir em situações concretas. Os fundamentos da Moral são postos em causa, a Ciência e a Economia substituem a religião como “ordem suprema”. Começa-se a falar se “ética utilitarista” que defende que tudo o que contribua para o social é bom, ou de “ética revolucionária” que incentiva os cidadãos a mobilizarem-se na reconstrução de uma sociedade mais justa. Já na segunda metade do século XX não se fala numa Ética normativa Universal, mas sim numa multiplicidade de éticas, sendo aplicada a diversas áreas profissionais como economia, política e ciência política, conduzindo a muitos distintos e não-relacionados campos de ética aplicada.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Informática na sociedade

Os jovens dedicam um tempo exagerado à Internet, se considerarmos as possibilidades de interação real da qual poderiam estar participando. Com grande potencial produtivo e de entretenimento, a Internet, de fato, atrai uma grande audiência. Atrai um "voyeurismo”. Este voyeurismo está afetando as relações das pessoas, tornando seu universo cognitivo mais artificial. Isto porque as pessoas, hoje, estão preferindo a experiência a informação, fazendo com que o internauta, ao invés de viajar para um local, prefira navegar em sites sobre turismo. Tal constatação fica mais crítica quando os internautas preferem conversar em MSNs ou salas de bate-papo do que telefonar para o outro ou mesmo visitá-lo. O fato é que a internet serve tanto para reaproximar pessoas quanto para distanciá-las.
No entanto, a Internet proporciona facilidade e velocidade de transporte de informação jamais visto antes. Ficamos informados sobre fatos ocorridos no outro lado do globo praticamente em tempo real, sem contar na enorme quantidade de informação disponibilizade gratuitamente pela rede. O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias, conhecimento e habilidades, tem feito o trabalho colaborativo drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode de forma barata comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um exemplo disto é o movimento do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
A Internet tem possibilitado a formação de novas formas de interação, organização e atividades sociais. Redes sociais, como Facebook, o MySpace e o Orkut, têm criado uma nova forma de socialização e interação. Os usuários desses serviços são capazes de adicionar uma grande variedade de itens as suas páginas pessoais, de indicar interesses comuns, e de entrar em contato com outras pessoas. Também é possível encontrar um grande círculo de conhecimentos existentes, especialmente se o site permite que usuários utilizem seus nomes reais, e de permitir a comunicação entre os grandes grupos existentes de pessoas. Por outro lado, a falta de responsabilidade no
uso dessas ferramentas muitas vezes trás consequências extremamente desagradáveis para seus usuários, sem contar com a facilidade de distribuição de material ilegal.
Em sociedades democráticas, a Internet tem alcançado uma nova relevância como uma ferramenta política. A campanha presidencial de Barack Obama em 2008 nos Estados Unidos ficou famosa pela sua habilidade de gerar doações por meio da Internet. Muitos grupos políticos usam a rede global para alcançar um novo método de organização, com o objetivo de criar e manter o ativismo na Internet.
Alguns governos, como os governos do Irã, Coreia do Norte, Mianmar, República Popular da China e da Arábia Saudita, restringem o que as pessoas em seus países podem acessar na Internet, especialmente conteúdos políticos e religiosos. Isto é conseguido por meio de softwares que filtram determinados domínios e conteúdos. Assim, esses domínios e conteúdos não podem ser acessados facilmente sem burlar de forma elaborada o sistema de bloqueio. Na Noruega, Dinamarca, Finlândia[17] e na Suécia, grandes provedores de serviços de Internet arranjaram voluntariamente a restrição (possivelmente para evitar que tal arranjo se torne uma lei) ao acesso a sites listados pela polícia. Enquanto essa lista de URL proibidos contêm supostamente apenas endereços URL de sites de pornografia infantil, o conteúdo desta lista é secreta, e muitos países, incluindo os Estados Unidos, elaboraram leis que fazem da posse e da distribuição de certos materiais, como pornografia infantil, ilegais, mas não bloqueiam estes sites com a ajuda de softwares. Há muitos programas de software livres ou disponíveis comercialmente, com os quais os usuários podem escolher bloquear websites ofensivos num computador pessoal ou mesmo numa rede. Esses softwares podem bloquear, por exemplo, o acesso de crianças à pornografia ou à violência, porém, seria necessário bloquear grande parte do acesso para impedir que pessoas interessades nesse tipo de material encontrassem informação sobre como burlar esse tipo de bloqueio, tornando-o, em alguns casos, ineficiente ou inviável.
O entendimento das metas propostas aponta para a melhoria do fluxo de informações. Gostaria de enfatizar que a revolução dos costumes exige a precisão e a definição dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Pensando mais a longo prazo, o surgimento do comércio virtual oferece uma interessante oportunidade para verificação das direções preferenciais no sentido do progresso. A Internet também se tornou um grande mercado para as empresas; algumas das maiores empresas hoje em dia cresceram tomando vantagem da natureza eficiente do comércio e da publicidade a baixos custos na Internet. É o caminho mais rápido para difundir informações para um vasto número de pessoas simultaneamente. A Internet também revolucionou subsequentemente as compras. Uma pessoa pode pedir um livro online e recebê-lo na sua caixa de correio dentro de alguns dias, ou descarregá-lo diretamente em seu computador, em alguns casos. A Internet também facilitou grandemente o mercado personalizado, que permite a uma empresa a oferecer seus produtos a uma pessoa ou a um grupo específico mais do que qualquer outro meio de publicidade.
É importante ressaltar, também, que a popularização da Internet trouxe tambem a necessidade um novo tipo de segurança: a segurança da informação. Por sua facilidade de acesso, é possível fazer quase tudo relacionado a informação pela Internet: pagar contas, fazer transferências, inscrever-se em cursos ou concursos (presenciais ou não) e etc. Mas é fato de que ninguém quer que um desconhecido tenha acesso as suas informações pessoais para fazer compras online com seu cartão de crédito, logo faz-se, parcialmente, necessário o grande investimento em tecnologias de segurança de redes, mas é fato de que grande parte desse risco/investimento poderia ser cortado se houvesse uma maior conscientização da população sobre os riscos reais do uso da rede.
A Internet, assim como grande parte das invenções do homem, pode ser usada para o bem ou para o mal, sendo de responsabilidade de seus usuários determinar como ela será, e quais os benefícios e prejuízos que virão como consequência de seu uso. E é nesse ponto da responsabilidade que entra a necessidade de uma boa formação da pessoa, quando jovem, por seus responsáveis.

Fontes:
http://eliasrodrigues.wordpress.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/criancas-adolescentes-na-internet-responsabilidade.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_da_informa%C3%A7%C3%A3o
Segurança da Informação


Postagem por: Raul Wayne

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Informática na educação

Antes de mais nada, demos uma olhada em dois paradigmas pedagógicos, que serão constantemente abordadas:

-paradigma instrucionista:
existem dois tipos de pessoas: as que sabem de um dado assunto e as que não sabem desse dado assunto; as pessoas que sabem, quando dispostas a iluminar o mundo, dão aulas às que não sabem e são chamadas de professores; as que não sabem, quando participam das aulas dos professores, são chamadas de alunos;
de modo geral, essa abordagem de ensino não é suficiente para criar na mente do aluno um poder crítico (a ser explicado mais abaixo), mas traz consigo uma enorme capacidade de criar técnicos e de espalhar o conhecimento técnico;
é chamado de instrucionismo pois é focado na "instrução", que é o conhecimento passado do professor para o aluno

-paradigma construcionista:
existe uma pessoa; ela encontra um desafio e tenta superá-lo; para superá-lo, a pessoa tenta resolvê-lo de uma maneira, que pode dar certo ou não (com uma ampla escala de cinza); dependendo do quão correta ou incorretamente a pessoa conseguiu superar o desafio, ela pode prosseguir sua vida normalmente e encontrar outro desafio ou tentar uma outra maneira de resolver o mesmo problema;
normalmente, o desafio proposto a essa pessoa, doravante denominada educando, não foi feito para ser resolvido corretamente na primeira tentativa, o que leva o educando a pensar no assunto, criar uma hipótese de solução, testar sua viabilidade e, então, confirmá-la ou refutá-la e definir o grau de sucesso alcançado; esse processo de pensar->hipotetizar->testar->concluir é chamado de construção do conhecimento;
normalmente esse processo é acompanhado por uma pessoa, o educador, que guia o educando (mostrando algumas técnicas que o educando desconhecia, questionando sobre as possíveis soluções encontradas pelo educando, dando dicas etc) durante uma pilha de desafios;
nesse contexto, a figura do educador é opicional, mas ele é um grande facilitador; o processo de aprendizagem, quando dada a devida orientação do educador, se torna muito mais rápido e eficiente do que construir o conhecimento "do zero";
esse paradigma não oferece tanta velocidade como o instrucionista, mas garante que o educando desenvolva um grande poder crítrico.


O poder crítico é adiquirido por uma pessoa através não da exposição de um problema, mas da introspecção sobre o problema: o quê ele causa, ele é consequência do quê, o quê interfere no problema, o quê o problema interfere, como seria o comportamento do problema se uma situação mudasse, como fazer para evitar o problema, como fazer para fazer surgir o problema etc. É apenas através dessa introspecção que uma pessoa pode criar um poder de crítica sobre uma situação.
O ensino instrucionista se preocupa muito em expor as ferramentas, mas não garante a vivência com os problemas que foram os responsáveis pela construção dessas ferramentas; em contra-partida, o ensino construcionista se preocupa em dar um desafio e exigir uma resposta, dar uma vivência "real" com o problema, fazendo o educando "mergulhar em sua própria mente" para alcançar o objetivo.

Até agora, como descrito aqui, o método constucionista é "as mil maravilhas"... mas não é bem verdade.
Como tudo que é belo na teoria, sempre tem uma variável impensada que torna a prática complicada de ser bem executada; e pode ser exemplificado com um caso real:

Aula de informática, mexer no programa chamado de Logo; o Logo é um programa em que se digita comandos (quase sempre relacionados a desenhos) e uma tartaruga na tela os executa.
O programa foi desenvolvido sob a filosofia construtivista, incentivando o alvo do programa a aprender como programar a tartaruga a fazer o que se quer. Como o resultado da programação da tartaruga é imediata, o alvo sabe se acertou ou errou, o grau de acerto, e pode mexer de novo com a maior facilidade.
Problemas nessas aulas: eu, criança de 11 anos na época, não queria saber de tartarugas desenhando retas, circulos, quadrados e triângulos na tela! Não só eu como grande parte da minha turma não gostava dessa aula, e a única construção de conhecimento que eu ganhei foi "não desenhe com tartarugas".


O grande problema que houve comigo, e com o meu então educador, é que ele não estava preparado para o método construtivista: não conseguiu passar para mim e para o resto da turma a necessidade de fazer scripts para a tartaruga fazer os desenhos na tela direitinho. Devido a esses imprevistos, o mesmo projeto que adiquirou 5,5 mil computadores para Piraí (RJ), para dar para crianças da rede pública, prevê o treinamento e a capacitação dos professores para usar adequadamente o computador nas aulas.


Outro grande recurso construtivista, dessa vez para auto-didatas, deriam os jogos, eletrônicos ou não. No caso dos jogos eletrônicos, peguemos os jogos "verdadeiros", jogados pelos "gamers" e aclamados pelos fãs, e não jogos educativos.

Jogos simples e bobos, como "Pacman", estimulam uma gama variadíssima de habilidades e é extremamente fácil de ser entendido; peguemos uma situação hipotética, "vendo" o pensamento de um jogador que mal teve contato com o jogo e passa a jogá-lo:
  1. o jogo responde a 4 botões: cima, baixo, direita e esquerda
  2. sabe-se que o jogo responde a esses botões porque ele sai da situação estática ao apertá-los
  3. existe uma figura que responde a esses comandos em algumas circunstâncias, e ela é o come-come
  4. sabe-se que ela responde a esses comandos pois é a única figura que não se comporta de modo totalmente aleatório aos comandos dados
  5. existem paredes azuis nesse jogo, e o come-come não pode passar por cima delas
  6. existem diversas outras figuras que se movimentam, os fantasmas, que são alheios aos comandos
  7. os fantasmas, ao encostarem no come-come, fazem ele "morrer"; o jogo retorna a sua posição estática inicial e uma espécie de "contador de come-comes", representado por uma fileira de figuras idênticas ao come-come, decresce uma unidade (uma das figuras da fileira some)
  8. quando se pega bolinhas pequenas, um contador abaixo de "Score" aumenta e um som bacana e divertido é emitido, o que provavelmente significa coisa boa
  9. os fantasmas se movimentam de modo a tentar "matar" o come-come
  10. se o "contador de come-comes" chegar a zero, mostra-se a tela de "Game Over", e isso não é bom; esse contador indica quantas vezes se pode "morrer" antes do "Game Over"
  11. ao comer bolinhas grandes, os fantasmas mudam de cor e comportamento
  12. após comer a bolinha grande, os fantasmas tornam-se "comestíveis" ao come-come, mas eles retornam a um dado ponto e viram fantasmas normais
  13. o efeito das bolinhas grandes é por um tempo limitado
  14. ao se comer todas as bolinhas, aparece uma tela estática similar à de começo de jogo, mas com paredes de cor diferente
  15. devido a essa mudança na fase, quando eu como todas as bolinhas eu "passo de fase", ou seja, avanço para o próximo nível, o que é uma coisa boa
Esses 15 passos são necessários para a pessoa ter o entendimento completo do jogo, e praticamente as únicas informações externas ao jogo necessárias para se conseguir esses passos são: pacman é um jogo; "Game Over" é algo ruim.
Além de toda essa construção de conhecimento, há ainda muito mais o que se aprender com esse jogo:
  • criação de estratégias boas para se esquivar dos fantasmas e conseguir comer todas as bolinhas
  • desenvolvimento de coordenação motora para realizar os movimentos necessários na ordem necessária no momento necessário
  • concentração para determinar o momento certo de se apertar os botões
  • pensamento rápido e construção dinâmica de estratégias vencedoras, de modo a, no meio do jogo, notar que uma estratégia estar indo mal e adotar outra no lugar, ou então inventar uma estratégia de fuga no caso de uma emergência

Pacman é considerado um jogo inocente, não pretensioso e sem violência, portanto é politicamente correto e pode sim ser usado para educar crianças.
Peguemos outro exemplo agora, Wolfstein 3D, considerado o grande pai dos jogos do tipo "shooter": seu objetivo é matar uma ruma de nazistas num labirinto 3D, com bastante tiros e sangue saindo dos inimigos quando atingidos.
Jogo consierado violento, não politicamente correto, portanto não deveria ser colocado para crianças jogarem. Porém, discordo desse ponto de vista, e eis minhas justificativas:
  • o jogo é bom, empolgante e estimulante (pelo menos na época em que eu jogava)
  • para conseguir jogá-lo, é necessário inteligência espacial, algo que é construído pela necessidade de fugir de nazistas furiosos com metralhadoras no meio de um labirinto
  • novamente, o jogador deve criar estratégias de como enfrentar os inimigos, e cada inimigo tem uma forma de enfrentar; não é saudável ficar parado enquanto um nazista atira em você e tem movimentos que evitam mais tiros do que outros
  • o jogo envolve múltiplas variáveis: vida, colete, munição, armas, inimigos etc., o que aumenta a sua complexidade e, portanto, o desafio em si construir uma estratégia adequada
  • como o jogo trata de acertar alguém com um tiro, nada mais adequado do que coordenação motora para conseguir mirar adequadamente enquanto se locomove pelo cenário
Apesar de o jogo ser violento, ele estimula diversas inteligências e, também, o poder de criticar a estratégia sendo usada, como modificá-la para torná-la mais eficiente ou se seria melhor trocar de estratégia.


Outros jogos envolvem uma quantidade maior de variáveis: os jogos das séries Final Fantasy e Zelda são construídos embasados em uma história profunda, muito bem tecida; além de todos os estimulos que um jogo proporciona, é mais ou menos a mesma sensação de se estar vivenciando a história de um romance tamanha a densidade das histórias!, o que estimula o jogador a ler histórias e até mesmo produzi-las.


Para finalizar, parafrasear o slogan da nova campanha do canal Futura, que recai no construtivismo:
"Não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Logo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Construcionismo
http://www.pieron.com.br/index.php?id=artigos/bib_031.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Games/0,,MUL1080953-9666,00-G+LISTA+OS+SHOOTERS+ESSENCIAIS+PARA+ENTENDER+OS+JOGOS+DE+TIRO.html
http://arrobainfoeduc.blogspot.com/2009/06/pirai-compra-55-mil-laptops.html
http://arrobainfoeduc.blogspot.com/2008/02/brinco-logo-aprendo-o-uso-educativo-de.html
http://gold.br.inter.net/luisinfo/infoeduc.html

Antes da elaboração do texto, foi trocada uma ideia com a Professora Helda Lenz Cesar Quesado.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A regulamentação profissional

As duas últimas décadas foram marcadas por uma revolução tecnológica e científica, iniciada com o surgimento do computador e acelerada com a democratização dos equipamentos de informática. Falta, agora, revolucionar a vida dos trabalhadores em informática, regulamentando seu exercício profissional.

A questão da regulamentação profissional da nossa categoria vem sendo discutida já há alguns anos. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (FENADADOS) e os sindicatos a ela filiados já realizaram diversos encontros e grupos de trabalho para discutir o assunto, mas tem se deparado com o excesso de projetos e propostas que surgiram e circulam no meio sindical, em universidades e no Congresso Nacional. Ou seja, não é por falta de sugestões, debates e resoluções que não se tem a nossa profissão regulamentada.

Há várias questões polêmicas nos projetos em andamento, e precisamos estar atentos e cientes de seu inteiro conteúdo, uma das mais polêmicas é nomear e estabelecer cada ocupação sem que seja retirada a liberdade profissional:

"...A primeira questão polêmica, inserida em vários Projetos de Lei, é a liberdade no exercício profissional. Para que possamos ilustrar, a liberdade no exercício da profissão é muito importante, porém, temos a necessidade em estabelecer quais profissões desejamos regulamentar, afinal existe ainda uma grande confusão entre as ocupações da área (técnico de informática, digitador, auxiliar de informática, entre outras) e as profissões que estão inseridas nos projetos ( programador de computador, analista de sistemas, técnico de informática e auxiliar de informática)....". Parte do artigo publicado por um dos sindicatos participantes dos encontros com a FENADADOS.

Esta questão é relatada no Art. 3º do Projeto de Lei(PL) No. 815/96 (http://www.fenadados.org.br/site/index2.php) substituto ao PL No. 815/95 onde é nomeado de "Informata" aquele que realiza os seguintes incisos relatados no Art.1º:

I – planejamento, coordenação e execução de projetos de sistemas de informação, como projetos que envolvam informática ou a utilização de recursos de informática;

II – elaboração de orçamentos, definições operacionais e definições funcionais para projetos de sistemas de processamento de dados, informática e automação

III – definição, estruturação, teste e simulação de programas e sistemas de informação;

IV – Projetos de Hardware;

V – Projetos de Software, elaboração e codificação de programas;

VI – estudos de viabilidade técnica e financeira para implantação de projetos e sistemas de informação, assim como máquinas e aparelhos de informática e automação;

VII – suporte técnico e consultoria especializada em informática e automação;

VIII – estudos, análises, avaliações, vistorias, pareceres, perícias e auditorias de projetos e sistemas de informação;

IX– ensino, pesquisa e experimentação tecnológica;

X – qualquer outra atividade que, por sua natureza, se insira no âmbito de suas profissões

e preencha os pré-requisitos insiridos no Art.2º:

a) dos possuidores de diploma nos cursos de graduação de nível superior em: Ciência da Computação,

Licenciatura de Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, ou correlatos, expedido no Brasil por escolas oficiais ou reconhecidas pelo Governo federal;

b) dos diplomados por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis de seu país e que revalidaram seus diplomas de acordo com a legislação em vigor;

c) dos possuidores de diploma nos cursos de de pós-graduação de nível superior em: Ciência da Computação, Licenciatura de Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, ou correlatos, expedido no

Brasil por escolas oficiais ou reconhecidas pelo Governo federal;

d) dos que, na data de entrada em vigor desta lei, tenham exercido comprovadamente, através da carteira profissional, durante o período de no mínimo 2 anos: as atividades descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII,

VIII, IX, e X, conforme artigo 1, e que requeiram o respectivo registro no Ministério do Trabalho.

II – para o exercício da atividade constante nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, e X, deve ser observado:

a) dos que, na data de entrada em vigor desta lei, tenham exercido comprovadamente, através da carteira

profissional, durante o período de no mínimo 2 anos. e que requeiram o respectivo registro no Ministério do

Trabalho.

III – para o exercício da atividade constantes nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, e X, do artigo 1. deve ser

observado:

a) os portadores de diploma de segundo grau ou equivalente, diplomados em Cursos livres, Técnico de Informática,

reconhecido pelos órgãos competentes;

b) os que, na data de entrada em vigor desta lei, tenham exercido, comprovadamente, através de carteira

profissional, durante o período de, no mínimo, 1 ano, a função de Técnico de Informática e que requeiram o

respectivo registro no Ministério do Trabalho.

Desta maneira o PL, parece descrever o profissional de forma muito abrangente, implicando num estabelecimento não-concreto da ocupação verdadeira do profissional, provocando a desvalorização deste.

É necessário hierarquias bem definidas, como as existentes em outros ramos de tecnologia, como por exemplo: as engenharias.

Estabelecendo ocupações definidas, os profissionais estarão mais bem posicionados no mercado de trabalho, tornando-o mais dinâmico na contratação dos mesmos, interferindo indiretamente e benignamente na sociedade por ser mais organizado.

Bibliografia:

www.fenadados.com.br

www.sindpdrj.org.br

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O profissional e o mercado de trabalho

Antes de mais nada, falemos de uma das maiores áreas que os computeiros deram como contribuição ao mundo: a Inteligência Coletiva.

Refinando mais o escrito: os computeiros permitiram uma maior permeação e usabilidade e manipulação da inteligência coletiva, que é algo que surge através da colaboração e competição de vários indivíduos. E como eles permitiram isso? Através de estudos das mais variadas áreas da computação, que culminaram na chamada Web 2.0

Mas, afinal, o quê que os computeiros, e por consequinte a Web 2.0, tem a ver com a Inteligência Coletiva? Simples: inteligência coletiva é algo que surge através da colaboração e competição de vários indivíduos; para haver colaboração/competição entre indivíduos, primeiro eles tem de saber da existência um do outro, depois tem de haver alguma forma de comunicação entre eles. Com a internet, qualquer um pode deixar seu conteúdo público, o que significa que outra pessoa pode tomar conhecimento do trabalho do um e então partir para colaboração/competição sobre o assunto tratado.

Praticamente todas as áreas convergem para ajudar nessa empreitada; banco de dados, redes, sistemas de informações etc. convergem para o ponto comum que é a Web 2.0

Mas, afinal, como essas áreas se relacionam entre si? Qual sua contribuição para a Web 2.0?

O computeiro tecnólogo em banco de dados é responsável por projetá-lo, implementá-lo e gerenciá-lo, além de aplicar outras funcionalidades ao banco de dados, como desenvolver métodos de segurança e integridade. No contexto da Web 2.0, ele é o responsável por guardar grandes quantidades de informações e dar as autorizações necessárias para ler/acrescentar/mudar as informações guardadas. Em visão de mercado, ele é indispensável para quem quer ter um controle eficiente de uma grande quantidade de informações com grande fluxo que possua vários níveis de acesso.

O computeiro tecnólogo em redes... bem, trata da internet propriamente dita! Ele que define que tecnologia usar para montar uma rede, qual a melhor maneira de se conectar os computadores, o tipo de comunicação usada na rede, recuperação da rede em caso de panes e muitas outras coisas! Até mesmo em áreas rurais, nas grandes propriedades, ele se faz necessário para instalar a rede interna de computadores.

O curso de sistemas de informação forma uma das versões mais básicas de computeiro: aquele voltado à informática, ao uso da informação em si. Ele é responsável por criar sistemas fáceis de usar, fazer o datamining de uma certa coleção de dados... enfim, ele é o responsável por pegar um problema, entendê-lo e soltar uma solução prática e fácil de usar. Basicamente, ele faz o trabalho para o usuário final usar, já que é através da informática que o usuário leigo vai conseguir se comunicar através de redes e acessar informações ocultas em algum lugar do banco de dados (que muitas vezes o usuário nem sabe o que é um banco de dados!, muito menos que está fazneod uma consulta nele).

Finalmente, temos os cursos que dá base a computaria: Ciência da Computação e Engenharia da Compoutação.

O cientista da computação é o computeiro propriamente dito, aquele que estuda os fundamentos teóricos da computação e da informação; ele estuda de tudo o que foi citado das outras áreas, só que com o foco dos algoritmos e da computabilidade. Um cientista da computação tem o conhecimento sobre todas as áreas da computação, e normalmente também de algumas coisas menos abstratas, como circuitos lógicos e arquitetura de computadores. De modo geral, o cientista da computação é o computeiro de uso genérico, mas não é um técnico no assunto.
Mais uma observação importante: a Ciência da Computação existiria mesmo se não houvesse computadores no mundo. O porquê disso: desde sempre é necessário mexer com dados e deles arrancar informações, o computador apenas deixou esse processo mais rápido e abriu uma gama de áreas para resolver problemas que não existiriam se os computadores não existissem.

O engenheiro da computação é, por assim dizer, o meio termo entre um engenheiro elétrico e um cientista da computação. Não se especializa tanto no estudo de algoritmos e suas implicações nem em resolver os problemas que os computadores criaram quanto um cientista da computação, e tampouco sabe de circuitos elétricos como um engenheiro elétrico. Entretanto, ele sabe o suficiente (muito mais, na verdade) para unir a abstração "pura" da Ciência da Computação com a concreticidade "pura" da Engenharia Elétrica. Logo, dentre todas as formações acima citadas, é o melhor para fazer programar/projetar hardwares (pois entende tanto o lado eletrônico como a necessidade de algum computeiro ser capaz de usar o hardware criado) e também para sistemas embarcados.

PS.: Não nos esqueçamos, "a informática não é uma profissão de futuro, ela é o futuro de todas as profissões".

http://www.ulbra.br/graduacao/bancodados.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Collective_intelligence
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy
http://www.dac.unicamp.br/sistemas/catalogos/grad/catalogo2009/cursos/cur34.html
http://www.dac.unicamp.br/sistemas/catalogos/grad/catalogo2009/cursos/cur42.html
http://www.inf.ufrgs.br/site/engcomp/descricao.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-informatica/profissoes_280073.shtml
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/profissoes_271461.shtml
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-informatica/profissoes_280113.shtml
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-informatica/profissoes_271762.shtml
http://en.wikipedia.org/wiki/Computer_science